Um designer que se encontrou na ilustração. Assim Gabriel se define no texto da bio do seu site. Nascido e criado na zona leste de São Paulo, o artista de 30 anos é apaixonado por cores e texturas e desenha desde sempre!
Orgulhosamente, ele empresta seus traços e cores para fazermos a nossa 1ª camiseta de futebol de time de várzea da história da El Cabriton. E ela ficou f*da!!!

Trocamos umas palavras com o artista para conhecer mais sobre sua trajetória, chega mais:
Qual a sua lembrança mais antiga em relação à arte?
Não é necessariamente a mais antiga, mas quando criança minhas principais relações com arte se davam através dos meus tios. Os primeiros contatos com arte clássica, movimentos artísticos, arte moderna foram principalmente folheando livros ou revistas que eles me mostravam ou até mesmo comentando sobre algum artista ou obra.
Com relação ao desenho, desde criança sempre gostei de desenhar e com o tempo fui também influenciado por um dos meus tios, que desde sempre vi desenhando e criando suas próprias histórias em quadrinhos autorais.

Como é o seu processo criativo?
Acaba variando dependendo do projeto, mas em geral, nos meus projetos pessoais, a ideia nasce de algo que eu quero muito fazer e venho pensando há algum tempo e vou “desenhando” ela na cabeça. Depois, eu busco algumas referências de poses, características físicas, roupas, paleta de cores, enfim, tudo que ajudar a criar uma imagem com identidade. Dessa forma, quando vou rascunhar, já tenho mais ou menos uma ideia do que eu quero e coloco a mão na massa, ajustando o rascunho conforme vou desenvolvendo. Quando acho que está legal, vou pra finalização testando paletas de cores até fechar em que me agrada.
“O novo manto surge para enaltecer o Time do Povo! Reconhecido mundialmente pela sua luta pela redemocratização do país nos anos 80, coleciona inúmeros episódios de amor por parte de sua fiel torcida. Uma torcida sofredora que tem orgulho da sua loucura, passando por cima das adversidades para deixar sua marca durante as invasões em estados e países com o intuito de apoiar o time do coração, independente da distância e das condições. Uma torcida que é fiel até o fim.”

Seu trabalho hoje em dia é 100% digital ou gosta de rabiscar um papel antes?
Hoje, é 100% digital. Quando comecei a ilustrar “profissionalmente”, ainda rascunhava no papel e finalizava no digital, mas essa prática mudou haha.
Você costuma usar quais ferramentas?
Principalmente Photoshop, vez ou outra arrisco algo no Illustrator.
Quem você admira?
Minha mãe haha. Dentro das artes eu admiro o trabalho de muita gente, desde artistas brasileiros renomados como Tarsila do Amaral, Di Cavalcati, Portinari, passando por artistas não-brasileiros como Caravaggio e Picasso. Além, claro, de todos os meus amigos que escolheram a arte como caminho para a vida.

Gosta de ouvir música enquanto está trabalhando? O quê ?
Sim e depende muito da vibe no dia, mas gosto de ouvir Indie Rock e Rock Alternativo dos anos 90, música brasileira, principalmente o que me acompanha desde a adolescência, como CPM 22, Los Hermanos e Pitty. Mas, também, as vezes eu passo o dia ouvindo Revelação, Fundo de Quintal e Exaltasamba.
Qual foi a última coisa que você desenhou?
Não foi exatamente a última, mas voltei nela para fazer alguns retoques: uma ilustração sobre o Corinthians que está exposta na Semana de Arte do Corinthians, dentro do clube. Uma exposição em comemoração aos 114 anos.
Indique 2 instas que vc curte
@criacura e @analogfootball









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