Tem horas que só a Comunicação Muito Violenta resolve, não é mesmo?
Se você não conhece a página, Dr. CMV, deveria.
Existe limite entre a paciência e o diálogo? Temos direito de nos irritar com diálogos esdrúxulos? Somos obrigados a aturar parentes ignorantes ?
Essas e outras questões mais profundas são discutidas pela página com provocações hora em forma de meme, hora em textos mais desenvolvidos.
Fundada em2019, após seu fundador, ouvir o termo pela 1ª vez em um podcast.
Fascinado pelo termo, reservou o arroba com o nome.
Logo em seguida, já no contexto da pandemia começou a produzir conteúdo na página, levando essa pegada. Hoje, 4 anos depois dá cursos e consultoria de conteúdo para pessoas e empresas.
O bom gosto visual aliado a um design caprichado e frases de impacto garantiram o sucesso na internet.

Pode contar um pouco sobre o início do Dr. CMV? De onde veio a ideia?
A CMV nasce a partir de um episódio do BRAINCAST, um podcast de marketing, publicidade e cultura pop, onde foi a CMV é apresentada como uma paródia da prática de Comunicação Não Violenta. No episódio, lançado por volta de agosto de 2019, o time do Braincast discutiu sobre como é impossível manter diálogo com alguns tipos de pessoas mal intencionadas ou simplesmente burras demais para isso.
Na mesma época reservei a arroba porque achei o trocadilho incrível e em março de 2020, no contexto da pandemia, resolvei começar a postar mantendo o mesmo espírito. O conteúdo foi mudando um pouco, minha visão como criador de conteúdo se transformou e cá estamos 4 anos depois. Firmes contra conceitos, ideias e pessoas arrombadas na internet.

Você vive do Dr CMV hoje em dia?
A CMV tem me trazido a oportunidade de trabalhar com consultoria em criação de conteúdo. No final de 2023 lancei um braço educacional da CMV através de cursos de criação de conteúdo (com mais de cem alunos pagantes até junho de 2024) e a partir daí, algumas empresas e profissionais me procuraram para apoiar na construção e implementação de estratégias de conteúdo para redes sociais.
Em junho atingi um faturamento que me fez dobrar o meu salário por assim dizer, mas ainda há muito o que se desenvolver em negócios para que a página consiga ser uma fonte de renda confiável. Atualmente conto com o apoio da minha namorada na transformação da CMV em um negócio rentável.
Qual a sua lembrança mais antiga em relação à arte?
Meus desenhos de criança entediada no PAINT nos anos 1990? Brincadeiras à parte, o antigo jogo de MS-DOS “Em que lugar do Mundo Está Carmem Sandiego?” talvez seja uma dessas lembranças. No jogo, a personagem é uma ladra de obras de arte e eventualmente precisamos fazer uma pesquisa ou outra sobre museus e obras de arte para avançar no jogo.
Como é o seu processo criativo?
Hoje eu tenho duas linhas de conteúdo na página. Uma linha de conteúdo que funciona para alavancar o número de seguidores, que consiste em memes autorais e curadoria e outra linha de conteúdo para criação de identidade que consiste em crônicas e editoriais sobre assuntos do dia a dia, de relacionamentos, do mundo corporativo e outros. Em ambos eu tenho um processo de organização de pautas no Notion, onde uso um template base para meus textos mais longos e um calendário de encaixe dos posts “alavanca” que servem para impulsionar alcance e chegada de novos seguidores.
O mix dos dois faz a página crescer, mas ao mesmo tempo faz esses novos seguidores que chegam desenvolver um laço de proximidade também com a minha visão de mundo. Isso faz com que, ainda que sem rosto, a CMV seja uma página com personalidade forte.
Quanto tempo você demora até chegar numa imagem que você compartilha no seu perfil? Qual caminho percorrido? Você pensa numa frase e depois vem o desenho?
As artes que uso na página tem pelo menos 3 fontes diferentes. A primeira são os artistas parceiros que colaboram na criação de peças específicas para a CMV, como as que foram lançadas nas camisetas. São conteúdos feitos sob medida, onde eu elaboro o conceito e as frases e o artista executa a peça também contribuindo com sua visão e linguagem artística.
A segunda são as que eu mesmo executo e desenho eu mesmo, afinal eu sou um desenhista amador há pelo menos bons 20 anos. Desenho tudo digitalmente no Ipad e edito e finalizo as fontes, cores e efeitos no app pixelmator para mac.
A terceira é a pura e simples curadoria, útil especialmente em dias mais corridos que não posso deixar passarem batidos sem conteúdo. No futuro, quero manter a página o mais próximo possível de 100% autoral.
Quem você acha foda?
Eu adoro a história por trás dos tênis. É um mundo que me fascina. Isso somado à moda e estilo streetwear, são coisas que me tomam um tempo danado além de comprar, mas também consumindo a história, conceitos e influências por trás.
Gosta de ouvir música enquanto está trabalhando? O que?
Eu sou um emo velho, mas para ouvir música trabalhando eu sou definitivamente eclético. De Taylor Swift a Emicida, de Electric Callboy a Falling in Reverse.
Coleção El Cabriton + Dr CMV
Você pode levar as lindas mensagens criadas pelo Dr CMV pelo mundo com você!! No ar estão 2 estampas e em breve mais artes devem ser adicionadas!

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